"As tecnologias da informação e comunicação (TIC) criaram novos espaços de construção do conhecimento. Agora, além da escola, também a empresa, a residência e o espaço social tornaram-se educativos. Cada dia mais pessoas estudam em casa, podendo, de lá, aceder ao ciberespaço da formação e da aprendizagem a distância, buscar fora das escolas a informação disponível nas redes de computadores e em serviços disponibilizados pela Internet que respondem às suas exigências pessoais de
conhecimento. O ciberespaço rompeu com a ideia de tempo próprio para a aprendizagem. O espaço da aprendizagem é aqui, em qualquer lugar; o tempo de aprender é hoje e sempre."
(in Coutinho, C. P.; Bottentuit Junior, J. B. (2007). Blog e Wiki: Os futuros professores e as ferramentas da WEB 2.0)conhecimento. O ciberespaço rompeu com a ideia de tempo próprio para a aprendizagem. O espaço da aprendizagem é aqui, em qualquer lugar; o tempo de aprender é hoje e sempre."
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4 comentários:
Por este andar, qualquer dia não precisamos de sair de casa para nada. Só temos que nos sentar ao computador e trabalhar, estudar, conversar, ver filmes, ouvir música ou fazer o que nos apetecer. Irão acabar certas profissões como a de professor, não vão haver mercearias, talhos, lojas de roupa, etc. e o ser humano vai viver cada vez mais só, independente de outros seres humanos, apenas dependente de máquinas. Vamos voltar à idade da pedra, só que com muito mais conforto e muito mais sabedoria. Não sei se será bom......
O desenvolvimento tecnológico e a continuidade da raça humana são directamente proporcionais, equilibram-se como se estivessem nos pratos de uma balança. O que se nota como tendência, é a falta de peso humano para continuar a manter o equilíbrio, estamos a perder o controlo da nossa própria criação.
O ciberespaço não rompeu só com a ideia de tempo próprio para a aprendizagem, o ciberespaço está a romper com os laços físicos de aproximação entre o ser humano, está a enfraquecer a nossa capacidade de sobrevivência e a empurrar a humanidade para segundo plano. Estamo-nos a acomodar, e a deixar que as novas tecnologias nos dominem. Como tal, se nada fizermos para reconquistar o poder, certamente que a médio prazo não iremos precisar de : mercearias, talhos, lojas e mercados, porque pura e simplesmente, não estaremos cá para dependermos desses produtos.
Como disse o poeta após o 25 de Abril, " Foi muita liberdade de uma vez, o rapaz está confuso..." Foi muita tecnologia em pouco tempo,...as pessoas andam confusas...
Penso que o ser humano jamais sobreviverá sem o contacto com outros da mesma espécie. Tende a ser mais solitário, mais egoísta, mas também sempre dependente de mimos e afectos que nenhuma máquina fornece.
Já se começa a notar principalmente nas camadas mais jovens da nossa sociedade em que enquanto estão juntos na escola ou em outro qualquer lugar de nada falam e depois a caminho de casa por sms ou no PC falam sobre tudo aquilo que cara a cara não conseguem falar.
Que sociedade iremos ter no futuro com todas estas ferramentas?
Diferente será certamente.
Para melhor tenho dúvidas.
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